OLAC Record oai:www.mpi.nl:lat_1839_00_0000_0000_0022_4EC3_2 |
Metadata | ||
Title: | TBA-20140827-ESR-PI-anutukaidvd | |
anutukaidvd com AP-MT-MJ-PU | ||
Contributor (consultant): | DobeS Team | |
Apolonário | ||
Maria Tadeu | ||
Maria José | ||
Puraké | ||
Contributor (singer): | Maria Tadeu | |
Contributor (speaker): | DobeS Team | |
Apolonário | ||
Maria Tadeu | ||
Maria José | ||
Pe´i | ||
Contributor (translator): | DobeS Team | |
Apolonário | ||
Maria Tadeu | ||
Coverage: | Brazil | |
Amazonia | ||
(macro-região, como "norte" "centro-oeste") | ||
(estado, UF) | ||
(município) | ||
(parque / terra indígena, se houver) | ||
Description: | Pe’i is playing the purikai, Maria Tadeu and Maria José are playing the wawa, Raimundo is playing the atuehẽhẽ’i and Apolinário the kiripasazu. When these four flutes are played together it is called anutukai'ene. These different types of Aikanã flutes are: The wawa flute consists of two small bamboo flutes tied together with one square hole, played from the top like a whistle. The atuehẽhẽ’i (“the angry grandfathers”) is played sideways by humming and talking into an incised part at the side, making an angry kind of sound, thus the name. The purikai, is a longitudinal flute with four holes, played with outstretched index and middle fingers of both hands. Few people still know how to make the purikai flutes, which were used in now extinct initiation customs. Today only Unpe’i plays the purikai flute. Bamboo flutes with four holes is the most common number occurring in South American flutes, and which according to Snethlage (1939: 33) can be found in the Xingu headwaters, among the Paresi, in northwestern Brazil and the Yeltuanh, as well as in Colombia. Building on Erland Nordenskiöld’s information on the Huari (Aikanã), he further states that similar flutes like the purikai were encountered among the Mampiapä and Cuaratrigaja, played at dance festivities (Snethlage, 1939: 33). In general, Snethlage (p.36) sees the longitudal purikai flutes, as well as the rattle belts, as particularly characteristic of the Aikanã (Huari), Mequens and neighbouring Tupari-speaking groups. Becker-Donner (1955: 281) notes that two holy bamboo flutes, which she calls the purikai hani and the yäpoé, (probably the hijepɨi), were only played by men and during the night and were stored in a men’s house. It is not quite clear whether these men’s houses really existed, what is clear is that flutes like the purikai used to be strictly played by only men and Aikanã mythology tells about the stealing of the sacred flutes by the women in ancient times, which is why women were forbidden to play them today. The kiripasazu, is a short flute made of two turtle bones tied together that makes a shrill sound, almost like a “birdcall” or “Lockflöte”. It is played through the top end holes and blown in short intervals like a whistle. Nordenskiöld and Snethlage (1939: 34) mention a similar whistle made of bones, the wira-wirap, wirip-wirap, used to call animals. The sound of this bone whistle, with one or two pipes, comes through a hole in the middle (see also E. Nordenskiöld, 1924 [1915]: 191) and was used similarly by the Mampiapä and Guaratägaja to lure Tinamous and other prey (Snethlage 1939: 34). The music played with the different kind of Aikanã flutes tells the mythology about the origin of flutes and people. | |
Pe'i está tocando a purikai, Maria Tadeu e Maria José estão tocando a wawa, Raimundo a atuehẽhẽ'i e Apolinário a flauta de osso, kiripasazu. Quando estas quatro flautas são tocadas juntas, numa orquestra, denomina-se anutukai'ene. Estes diferentes tipos de flautas Aikanã são tocados em festividades: A wawa consiste de duas pequenas flautas de bambu amarrados junto, com um buraco quadrado, tocadas a partir do topo como um apito. A atuehẽhẽ'i, “os avôs zangados”, são tocadas de lado por cantarolando e falando pela incisão na parte lateral, fazendo um som “raivoso”, daí o nome. A purikai, é uma flauta longitudinal com quatro buracos, tocado com índice estendido, e os dedos médios de ambas as mãos. Poucas pessoas ainda sabem como fazer as flautas purikai, que foram utilizados nos rituais de iniciação agora extintos. Hoje, apenas Unpe'i toca a flauta purikai. Flautas de bambu com quatro buracos são o tipo mais comum de flautas da América do Sul, e de acordo com Snethlage (1939: 33) podem ser encontradas nas cabeceiras do Xingú, entre os Paresi, no noroeste do Brasil e no Yeltuanh, bem como na Colômbia. Erland Nordenskiöld afirma sobre os Huari (Aikanã), que flautas semelhantes, como os purikai foram encontrados entre os Mampiapä e Cuaratrigaja, tocados em festas de dança (Snethlage, 1939: 33). Em geral, Snethlage (1939: 36) vê as flautas longitudinais purikai, bem como as correias de chocalho, como particularmente características dos Aikanã (Huari), Mequens e grupos vizinhos de língua tupari. Becker-Donner (1955: 281) observa que duas flautas de bambu sagradas, que ela chama de Hani purikai e a yäpoé, (provavelmente a hijepɨi), apenas foram tocados por homens e durante a noite, e foram armazenados na “maloca dos homens”. Não está muito claro se “malocas de homens” realmente existiram, o que está claro é, que flautas como a purikai costumavam ser estritamente tocadas por apenas homens, e a mitologia Aikanã conta do roubo das flautas sagradas pelas mulheres em tempos antigos, razão pela qual as mulheres eram proibidas de toca-las. A kiripasazu, é uma flauta curta, feita de dois ossos de tartaruga amarrados juntos, que faz um som estridente, tocado com sopros em intervalos curtos, como um apito de chamar animais (Lockflöte). Nordenskiöld e Snethlage (1939: 34) mencionam uma flauta similar, feita de ossos, a wira - wirap, wirip -wirap, para chamar animais. O som deste apito, com um ou dois canos, vem através de um buraco no meio (ver também E. Nordenskiöld de 1924 [ 1915 ]: 191) e foi usado de forma semelhante pelos Mampiapä e Guaratägaja, para atrair Tinamous e outras presas (Snethlage 1939: 34). A música tocada com os diferentes tipos de flautas Aikanã conta sobre a mitologia da origem das flautas e pessoas. | ||
Identifier (URI): | https://hdl.handle.net/1839/00-0000-0000-0022-4EC3-2 | |
Is Part Of: | DoBeS archive : Sudeste de Rondonia - Southeastern Rondonia | |
Language: | Portuguese | |
Aikanã | ||
Language (ISO639): | por | |
tba | ||
Publisher: | The Language Archive, Max Planck Institute for Psycholinguistics | |
Subject: | Portuguese language | |
Aikanã language | ||
Subject (ISO639): | por | |
tba | ||
OLAC Info |
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Archive: | The Language Archive | |
Description: | http://www.language-archives.org/archive/www.mpi.nl | |
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OAI Info |
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OaiIdentifier: | oai:www.mpi.nl:lat_1839_00_0000_0000_0022_4EC3_2 | |
DateStamp: | 2018-04-05 | |
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Search Info | ||
Citation: | DobeS Team (consultant); DobeS Team (speaker); DobeS Team (translator); Apolonário (consultant); Apolonário (speaker); Apolonário (translator); Maria Tadeu (consultant); Maria Tadeu (speaker); Maria Tadeu (singer); Maria Tadeu (translator); Maria José (consultant); Maria José (speaker); Puraké (consultant); Pe´i (speaker). n.d. DoBeS archive : Sudeste de Rondonia - Southeastern Rondonia. | |
Terms: | area_Americas area_Europe country_BR country_PT iso639_por iso639_tba | |
Inferred Metadata | ||
Country: | BrazilPortugal | |
Area: | AmericasEurope |